e que tinha uma cicatriz no rosto,
e me batia quando eu muito pequeno
e me levava à feira a contragosto
levava uma vida bem mundana
e era inimigo do trabalho,
morria de amores por qualquer fulana
vivia de gigolô e quebra galhos
e hoje eu sou assim sem rumo
sou anti-social sou trombadinha
sou o horror das mães, das menininhas
do credo! e do sombrás! eu sou o sumo
vegeto nas esquinas do destino
não prezo em nada minha condição,
quando era menino: malcriado
hoje já rapaz sou anti-cidadão
sobre a obra
poesia escrita nos anos 80em Bhte- Mg cidade onde
viví por dezenove anos
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