sábado, 20 de dezembro de 2008
VERRINAS DE FIM DE ANO
Papai Noel... Tô de saco cheio
Nossos sacos, cheios?! Nem por meio...
Que saco! essa inexorável invasão.
O bom velhinho, em socapas, fuco caricato:
Vem enlheeiro lamber o nosso prato,
Do nosso pouco arroz com feijão.
Em cataduras: imagens, demasia.
Vermelho, alvinitente, a estrela guia,
Empurradas: porções em nossa goela...
Avelãs não! Castanhas não! Nada de vinho...
Uma boa cachaça, juntos, com carinho,
E o nosso velhinho: a nossa própria estrela!
sobre a obra
à sombra de 'Favela Mundi' e em homenagem
ao mano Ayruman
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