Retrato I
... um beijo, outro, mais um, um abraço longo e outro beijo, no moleque de colo.
Os outros chamam: em comum a boroca, o sotaque, o destino sem destino. Um aceno de mão, um adeus (nem mulher, nem mãe, nem nada...)
Daí o pulo-do-gato: o outro, o não ensinado. - E a cama de girau me fez um bem! e a carne pouca com arroz, e a messalina, impagáveis –
Não são dias nem noites: o tudo é barro das fornalhas, carvão, orgulho, fuligem, breu, cansaço. E o tempo, tempo, tempo que não carece de espera.
Lá se foram os pés,(descalços dos sapatos) e os mastins e as armas e o imenso do não conhecido : breve fuga. O laço.
- meus réis!?
- o trem, a bóia, a cama, a messalina?! os panos, a rapadura? Impagáveis.
- meu nome, o sonho, o trato?
Silêncio. O tiro, a bala, o corpo, o baque...
............................................................................................................................................. -------------mãiê, cadê meu pai ?
-------------seu pai é aquele retrato na parede...
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