vivam os pobres de espirito
que não sentem o peso das cargas e medos,
que não sofrem a dor do chicote dominante
vivam os surdos que não escutam o clamor
dos ais e a voz da burguesia mórbida
vivam os inoperantes
até que um dia possamos viver nós, os outros,
e de pés descalços aguentar o calor da terra seca
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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